sábado, 9 de junho de 2012

AULA-FORA " PULAR CORDA"


Introdução
A intenção principal desta seqüência didática é promover a vivência das brincadeiras de pular corda e, por meio delas, abordar conteúdos relacionados ao Ritmo e a Expressão Corporal.

Essa seqüência de atividades se justifica também como uma interessante e divertida forma de cultivo e valorização da cultura lúdica tradicional de nosso país.

Também se mostra importante como forma de promover situações de ensino e aprendizagem ricas no sentido da construção de habilidades corporais básicas, no desenvolvimento de dinâmicas de produção em pequenos grupos e ainda como possibilidade de introduzir e desenvolver a idéia de diversificação e transformação de estruturas lúdicas convencionais.

Objetivos
Ao final da seqüência de atividades as crianças deverão ser capazes de
  • reconhecer a existência de elementos rítmicos e expressivos nas brincadeiras vivenciadas
  • reconhecer a possibilidade de variações e adaptações nas regras originais de uma brincadeira
  • realizar os movimentos básicos de saltar com um e dois pés, agachar, girar e equilibrar-se e suas relações com o ritmo em que esses movimentos são executados.
  • projetar e construir seqüências de movimentos levando em conta os seus limites corporais e os dos colegas.
Conteúdos específicos
  • Brincadeira de pular corda.
  • Brincadeiras realizadas em pequenos grupos, sem finalidade competitiva e sem a divisão em equipes, quando a relação entre os desempenhos individuais compõe e viabiliza a vivência grupal.
  • Habilidades motoras de saltar com um e dois pés, agachar, girar, e equilibrar-se.
  • Capacidades físicas de velocidade e força.
  • Ritmo e expressividade.

Ano
4º e 5º anos

Tempo Estimado
4 aulas de 40 minutos, subdivididos em 10 minutos para a roda de conversa inicial 25 minutos para a vivência das brincadeiras e 5 minutos para roda de conversa final.

Material Necessário
  • Espaço físico plano e desimpedindo (sala de aula, quadra, pátio, rua, ou similar)
  • Cordas individuais (1,5 metro)
  • Cordas coletivas (6 metros)
  • CD Player
Desenvolvimento das atividades
Em todas as aulas, inicie a atividade fazendo uma explicação das regras e da distribuição dos grupos pelo espaço físico, desenhando na lousa o posicionamento de cada um e os limites a serem utilizados durante as brincadeiras.
Esse desenho deve ser um diagrama simples, com as referências do espaço e a representação da posição que cada grupo de crianças vai ocupar durante a atividade.
Em todas as aulas realize uma roda de conversa no final para avaliar junto com as crianças os avanços conquistados e as dificuldades que foram enfrentadas durante a vivência das brincadeiras.
A seqüência didática está organizada em duas aulas com propostas de brincadeiras feitas por você e uma aula em que as crianças serão desafiadas a conceber brincadeiras.

Primeira aula - Pular corda, brincadeiras tradicionais

"Um homem bateu à sua porta..."
"Com que você pretende se casar..."
"Rei, capitão, soldado, ladrão..."
"Salada, saladinha..."

Existe uma enorme diversidade de brincadeiras de pular corda em nosso país. Essas sequências variam de região para região em relação aos gestos que compõem as seqüências e às músicas cantadas durante a realização.

No entanto, o princípio geral é basicamente o mesmo, ou seja, seqüências de movimentos realizados em torno de uma corda em movimento (principalmente saltos e giros), acompanhados de uma música cantada por todos.

Faça um levantamento com os alunos de todas as seqüências de pular corda que eles conhecem e confeccione uma lista com o nome das seqüências e a descrição dos movimentos de cada uma delas. Os alunos devem participar da confecção deste registro.

Ajude-os a se organizar em pequenos grupos de 5 elementos e distribua uma seqüência de pular corda para cada grupo realizar.

Percorra os grupos durante a atividade, observando se o ritmo de movimentação da corda é condizente com a capacidade de saltar dos participantes e oriente as crianças fazendo ajustes quando for necessário.

Segunda aula - Ritmo individual e em grupo
Distribua as cordas individuais e proponha para os alunos os seguintes desafios:
  • Cada aluno deve saltar a corda individualmente, num ritmo lento, e contar qual o número de repetições de saltos que consegue realizar em seqüência, sem errar.
  • Cada aluno deve fazer a mesma contagem, agora com a corda sendo batida num ritmo rápido.
É importante ressaltar que a definição de ritmo lento e rápido é realizada por critérios individuais de cada aluno.

Os resultados obtidos são anotados numa planilha, e podem ser utilizados posteriormente para avaliar a evolução da condição individual.

Em seguida, utilizando os mesmos sub-grupos da aula anterior, proponha que a corda seja batida por dois elementos e saltada pelos três outros componentes. Os dois extremos de ritmo (lento e rápido) devem ser estabelecidos pelo grupo, de forma a favorecer a eficiência da quantidade de saltos a ser conseguida por todos. Os batedores devem fazer um rodízio de função com os demais elementos do grupo, de forma que possam experimentar também o papel de saltadores.

Ao final, convide os alunos a refletir e a relatar suas experiências e ajustes necessários na vivência dos diversos ritmos propostos e comente o quanto existe de diversidade individual na determinação dos mesmos.

Terceira e quarta aulas - Corda musicada

Proponha aos alunos que, nos mesmos sub-grupos das aulas anteriores, inventem uma seqüência de saltos com a corda coletiva em movimento, utilizando uma trilha sonora escolhida por eles.
A escolha do ritmo da música a ser utilizada e a seqüência de saltos propostas serão o desafio de criação e execução de cada um dos grupos.
Como é provável que você tenha apenas um CD player, o tempo da aula deve ser distribuído de forma que todos os grupos tenham a oportunidade de conceber e ensaiar a execução de sua seqüência. Ao final das duas aulas, as apresentações podem ser exibidas para o grupo todo.

Enquanto um dos sub-grupos trabalha com o CD player, os outros podem usar o tempo para criar e ensaiar a sua seqüência, apenas cantando a música escolhida.

Avaliação
  • Volte seu olhar para os aspectos relacionados com a inclusão de todos os jogadores na vivência das atividades e com a experimentação de todas as funções existentes dentro dos jogos propostos.
  • Como essas brincadeiras são atividades de performance individual dentro de uma dinâmica coletiva, faça suas observações quanto ao desempenho e o ajuste rítmico dos jogadores individualmente ou dentro dos sub-grupos, não sendo necessário que a dinâmica do grupo todo seja interrompida para que alguma orientação seja feita.
  • As observações devem ser focadas em torno das variações de ritmo e as relações deste elemento com as capacidades físicas individuais e destas, em contexto coletivo de brincadeira.

Filmes para ensinar os tipos de discurso

O cinema permite trabalhar conteúdos curriculares importantes, como as diferenças entre o discurso direto e o indireto. "Luzes da Cidade", de Charles Chaplin, se aplica bem a essa proposta

Por despertar as emoções e a vontade de falar, o cinema funciona como um trampolim para a expressão oral e escrita. Recurso especialmente útil nas aulas de Língua Portuguesa, ele apresenta, assim como a literatura, as marcas temporais valorizadas nas narrativas (como o uso de advérbios e de diferentes tempos verbais) e facilita o ensino dos discursos direto e indireto.

Os filmes mudos, em especial, favorecem esse aprendizado . Neles, as legendas ajudam a marcar a diferença entre os dois tipos de discurso, uma vez que a narrativa lança mão do discurso direto para apresentar as falas dos personagens. "O cinema mudo deixa muito evidentes as características de ambos e em que momentos devemos usá-los", comenta Silvinha Meirelles, coordenadora do Cine-Educação, programa da Cinemateca Brasileira.

Para desenvolver um trabalho eficiente, é importante adotar algumas estratégias. Tudo começa com um bom planejamento. A escolha do filme deve levar em conta o repertório e as preferências da garotada, mas deve-se extrapolar o que é conhecido, apresentando outras referências cinematográficas. "Vale se basear na realidade do aluno, mas não se limitar a ela. O professor não pode ter medo de ampliar horizontes, mesmo enfrentando a eventual rejeição inicial dos estudantes", explica Marcos Napolitano, professor da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo (USP) e especialista na utilização do cinema com fins didáticos. Definido o filme que será exibido, é preciso vê-lo antes do início do trabalho. Ler críticas sobre a obra ajuda a enriquecer as discussões com a meninada.

O prazer de assistir a um filme e admirar as características da linguagem cinematográfica deve ser valorizado, mas é preciso deixar claro aos alunos que se trata de uma atividade escolar, que tem uma intencionalidade. Se o objetivo é escrever uma resenha, por exemplo, eles devem ser orientados a anotar partes do enredo que julguem interessantes durante a exibição. Isso os ajudará a retomar pontos importantes da história. "Esse momento deve ser seguido de debate e de algum tipo de produção escrita", sinaliza Napolitano.


OS TIPOS DE DISCURSO.

Objetivos
- Analisar os elementos que caracterizam uma narrativa.
- Produzir uma narrativa usando os discursos direto e indireto.

Conteúdos
- Discursos direto e indireto.
- Produção de texto.

Anos
3º e 4º.

Tempo estimado
Oito aulas.

Material necessário
Televisão, aparelho de DVD,.

Para alunos com deficiência visual
Fornecer antecipadamente uma sinopse do filme em braile para o aluno com deficiência visual o ajuda a compreender as atividades que serão desenvolvidas na sequência. Você também precisa preparar, previamente, uma áudio-descrição do filme, para que o aluno acompanhe a exibição e tenha condições de participar das discussões com a turma. Algumas Secretarias de Educação e cinematecas brasileiras já disponibilizam filmes com este recurso. Se preferir, consulte uma dessas instituições na sua cidade e verifique se há material disponível. Amplie o tempo de realização das atividades para que o aluno possa fazer os registros e as produções de textos em braile. Também forneça os textos dos cartazes em braile. Repetir as narrativas produzidas oralmente, sinalizando as principais diferenças entre o discurso direto e o indireto ajuda na aprendizagem da criança cega. Conte com o apoio do AEE no contraturno para que o aluno pratique a leitura e a escrita no sistema braile.

Desenvolvimento
1ª etapa
Apresente a biografia de Charles Chaplin. Promova uma discussão sobre a vida do artista com a turma. Organize uma sessão de cinema em sala. Não apresente informações sobre o filme. Peça que os alunos façam anotações sobre partes do enredo que julgarem importantes durante a exibição. Isso os ajudará a retomar a história na próxima etapa.

2ª etapa
Ao fim do filme, solicite que todos façam um breve relato oral do que foi visto. Converse com a turma sobre o tema principal da história. Direcione as discussões para o uso das marcas temporais usadas (a utilização de diferentes advérbios e tempos verbais, por exemplo).

3ª etapa
O filme é dividido em trechos que podem ser considerados capítulos. Peça que os alunos coloquem títulos em cada um deles. Construa com a turma textos narrativos sobre o primeiro capítulo em discurso direto e indireto. Peça que comparem e elenquem as diferenças e as características de cada um. Eles devem notar as diferenças de efeito entre os tipos de discurso e suas pecualiaridades: o direto usa recursos de pontuação (como as aspas, o travessão e o parágrafo) e, às vezes, os verbos dicendi (afirmar e dizer, por exemplo) para reproduzir a fala dos personagens, e o indireto emprega verbos na 3ª pessoa para contar o que diz o personagem.

4ª etapa
Retome os capítulos e anote-os em um cartaz. Divida a turma em grupos e distribua os trechos entre eles. Peça que cada grupo escreva a narrativa do trecho selecionado nos dois tipos de discurso. Promova a apresentação dos textos redigidos pela turma ao mesmo tempo em que exibe as cenas de cada trecho narrado. Faça isso com as duas versões da narrativa produzidas pelos grupos. Assim, será possível chamar a atenção para o efeito causado pelos diferentes discursos.

5ª etapa
Hora de revisar e reescrever os textos da turma. Troque as produções entre os grupos. Peça que eles as releiam e corrijam. Escreva as orientações para as correções no quadro: a ação da narrativa é apresentada com lógica e organização? Há coesão e coerência no texto? Ele é objetivo e claro? Apresenta as características de um texto narrativo no discurso usado? O que é preciso alterar, sem deixar de lado as características do discurso direto e indireto?

Avaliação
Verifique se os alunos se expressam, oral e textualmente, com lógica e organização. Compare as relações feitas por eles entre as imagens e a ação presentes no filme e nas produções escritas. Analise se os textos finais apresentam as características dos discursos direto e indireto.


FEIRA DE CIÊNCIAS SOBRE ÁGUA.

Objetivos - Reconhecer características da água.
- Associar o uso da água a algumas de suas características.
- Perceber a interferência do homem no meio ambiente.

Conteúdos
- Características e propriedades da água.
- Distribuição da água no planeta.
- Utilização da água pelo homem.

Anos 3º ao 5º.

Tempo estimado Dois meses.

Material necessário
Água, copo de papel, folha de papel, vela, fósforo, recipiente plástico, giz, suco em pó ou corante, garrafa PET, açúcar, sal e detergente.

Flexibilização
Para trabalhar esta sequência com alunos com deficiência auditiva (com compreensão inicial de Libras e em processo de alfabetização), na primeira etapa, oriente-os individualmente, explicando em detalhes como será cada etapa da atividade. Ao falar para o grupo, dirija-se ao aluno com deficiência e estimule sua leitura orofacial.
Na segunda etapa, amplie o repertório do aluno sobre o tema, encaminhando leituras e atividades junto ao AEE ou como lição de casa.
Na terceira etapa, estimule a participação do aluno com deficiência fazendo perguntas dirigidas apenas a ele e peça que socialize suas ideias com o grupo.
Na avaliação, combine antecipadamente com o aluno como será sua participação na Feira de Ciências. Caso sua comunicação com o público seja limitada, ele pode se sentir mais representado pelos registros em cartazes ou vídeos feitos com o grupo.

Desenvolvimento 1ª etapa Informe aos alunos que eles farão um trabalho para ser apresentado numa feira de Ciências sobre o tema "Água". Divida a turma em grupos com, no máximo, cinco integrantes, e avise que todos estudarão vários aspectos ligados ao assunto. É importante lembrá-los de que o evento será investigativo. Caberá aos estudantes envolvidos no projeto, portanto, fazer a mediação com os visitantes da feira durante o processo de construção de alguns conhecimentos.

2ª etapa Para dar início à preparação da feira, deixe que os alunos observem você colocar um pedaço de papel na chama de uma vela para que ele pegue fogo. Em seguida, trabalhe as seguintes questões: 1) Por que, ao ser posto no fogo por alguns instantes, um copo de papel com água não pega fogo? A água do copo esquenta? Você pode fazer uma demonstração dobrando uma folha de papel em forma de cone e colocando dentro dele um pouco de água. Depois, aproxime-o da chama da vela. As crianças perceberão que, dessa vez, o papel não pega fogo, pois a água é capaz de absorver a maior parte do calor. Peça sugestões de outros casos em que a capacidade térmica da água seja evidenciada. Exemplo: quando entramos no mar ou em uma piscina à noite e sentimos que a água está quente (essa sensação se deve justamente ao fato de a água ter passado o dia inteiro absorvendo calor); 2) Por que a água é considerada um solvente universal? Os estudantes podem fazer misturas de água com sal, açúcar e detergente para notar que todas essas substâncias se dissolvem; 3) Por que, quando molhamos a barra da calça na chuva, ela acaba ficando úmida até quase a altura dos joelhos? Para explicar esse fenômeno, chamado capilaridade, proponha experimentos como os seguintes: em um recipiente, coloque um pouco de água e adicione corante ou suco em pó. Depois, peça que os alunos mergulhem a ponta de um giz branco no líquido. Eles verão que a parte colorida "subirá" além do ponto em que o giz foi mergulhado. O mesmo pode ser observado ao mergulhar em um recipiente a ponta de uma toalha de banho; 4) Por que alguns insetos são capazes de "andar" na superfície da água? Esse é o gancho para abordar outra propriedade importante da água: a tensão superficial. Faça uma investigação sobre o tema com a turma; 5) A água disponível na natureza vai acabar um dia? Para discutir o assunto, leve para a sala uma garrafa PET e monte um modelo de escala da água do planeta. Se toda ela coubesse numa garrafa de 2 litros, quanto desse total seria doce? Resposta: apenas três ou quatro colheres de sopa. Quanto dessa água doce está em forma líquida e disponível para consumo? Resposta: aproximadamente três gotas. Durante a atividade, faça perguntas sobre a utilização desse recurso natural pelo homem e as possíveis consequências do uso inconsciente.

3ª etapa É hora de a garotada elaborar a problematização que será desenvolvida junto aos visitantes da feira de Ciências. Explique que ela deve estar relacionada aos seguintes conteúdos: 1) Características e propriedades da água; 2) Distribuição da água no planeta; 3) Utilização da água pelo homem. Garanta que, durante as aulas, os estudantes tenham contato com esses conteúdos. É fundamental que eles pesquisem, façam experimentos e escrevam sobre os três temas.

4ª etapa
Explique à turma que a feira de Ciências que vocês pretendem organizar só será investigativa se os visitantes participarem das atividades. Dê alguns exemplos de como isso pode ser conseguido. Uma estratégia é propor aos estudantes que trabalhem em grupo para solucionar um problema, deixando claro que os questionamentos apresentados por você durante as aulas de preparação para a feira podem ser repetidos com os visitantes. Avise que você estará por perto o tempo todo para ajudar. Produto final Feira de Ciências.

Avaliação Avalie a participação de cada aluno e verifique se os objetivos de aprendizagem foram atingidos. Uma breve apresentação do trabalho em sala de aula, antes da feira, pode ser um bom momento de avaliação.

Sarau


Sarau.

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Objetivos
- Ampliar o repertório de poesias conhecidas pela turma.
- Utilizar a linguagem oral, adequando-a a uma situação comunicativa formal.

Conteúdo
- Comunicação oral.

Anos
Pré-escola.

Tempo estimado
Dois meses.

Material necessário
- Filmadora
- Caixa de papelão
- Aparelho de som
- CD A Arca de Noé - Vols. 1 e 2 (vários intérpretes, Universal Music Brasil, 16 reais)

Livros
- A Arca de Noé (Vinicius de Moraes, 64 págs., Ed. Cia. das Letrinhas.

- Poemas Desengonçados (Ricardo Azevedo, 56 págs., Ed. Ática.
- Mais Respeito, Eu Sou Criança (Pedro Bandeira, 80 págs., Ed. Moderna.

Flexibilização
Para ampliar a capacidade de comunicação e expressão de crianças com deficiência auditiva e auxiliá-las a utilizar libras, posicione as crianças em semicírculo no momento da leitura, para que visualizem o educador, os colegas e o intérprete. É importante que todos falem, um de cada vez, para facilitar a compreensão. Apresente os autores por meio de fotos e estimule a criança a declamar, em libras, poemas que já conhece. Você também pode declamar algumas poesias para servir como modelo de leitor. Explique a todos as etapas do projeto e apresente uma nova poesia às crianças a cada dia. Peça à criança surda que observe a expressão facial e os movimentos do corpo do intérprete quando este estiver declamando. Proponha que a criança leve um bilhete para casa pedindo que os pais escrevam uma poesia para ser apresentada aos colegas. Incentive a criança surda a participar da confecção da "caixa mágica" e explique que ali serão colocadas as poesias e os livros utilizados no projeto. Apresente à criança a poesia que ela irá declamar junto com dois ou três colegas. Convidar um surdo adulto para declamar na sala em libras para que a criança tenha outros exemplos também é uma boa alternativa. Filme a criança surda declamando com o seu grupo e num segundo momento retome o vídeo para que juntos possam ver o que precisa ser melhorado. No dia do sarau, é interessante que a poesia que será declamada em libras seja lida para a plateia. Registrar todos os avanços da criança é fundamental.


Desenvolvimento
1ª etapa
Pergunte quais poemas as crianças conhecem e estimule-as a declamar. Convide-as a conhecer outros, mostrando os livros selecionados. Leia em voz alta alguns deles, caprichando na entonação. Compartilhe a ideia de organizar um sarau de poesia e convidar os pais para assistir ao evento. Explique que para isso é preciso conhecer vários poemas e aprender a declamá-los.

2ª etapa
Apresente algumas faixas do CD de poesia musicada para familiarizar a turma com o gênero.

3ª etapa
Leia para os pequenos todos os dias os livros escolhidos para o projeto. Converse com eles sobre as poesias e como se deve declamar, cuidando da entonação e da altura da voz, para que o público compreenda e ouça com clareza o que for dito. Como tarefa de casa, oriente que peçam aos pais para recitar e registrar por escrito poemas e versinhos que apreciem. Use a caixa de papelão para guardar os textos poéticos fornecidos pelos pais, os livros e o CD.

4ª etapa
Leia a poesia Bola de Gude, do livro Poemas Desengonçados, chamando a atenção da turma para a entonação, dicção e altura da sua voz. Proponha que a recitem coletivamente. Repita o procedimento com outros poemas. Use a filmadora para gravar esses momentos.

5ª etapa
Exiba o vídeo para que as crianças possam analisar como estão se saindo e em que precisam melhorar. Ajude-as apontando o que estiver adequado também.

6ª etapa
É hora de selecionar o que será apresentado no sarau. Pergunte às crianças quais são os textos prediletos delas e decidam se as declamações serão feitas individualmente, em duplas, trios ou grupos maiores. Convide as famílias para o evento.

7ª etapa
Ensaie com a turma os poemas. Filme novamente e exponha as imagens para que todos possam se aperfeiçoar.

Produto final
Sarau

Avaliação
Observe e registre o avanço das crianças no que se refere à apropriação na forma de se expressar em situações de comunicação formal.

PROJETO DE DESENHO DE ÁRVORES: VER, CONHECER E RECRIAR.

PROJETO DE DESENHO DE ÁRVORES: VER, CONHECER E RECRIAR.


http://revistaescola.abril.com.br/arte/pratica-pedagogica/video-projeto-desenho-arvores-ver-conhecer-recriar-604965.shtml


Este projeto foi desenvolvido pela professora Paula Regina de Vargas, uma das vencedoras do Prêmio Victor Civita Educador Nota 10. Para mostrar que cada artista tem seu percurso criador, ela preparou uma sequência didática com foco na representação de árvores.

Nas aulas para o 1º ano, a professora Paula Regina de Vargas se incomodava com a resistência das crianças ao desenhar. Reclamando da falta de um modelo para reproduzir, elas concebiam obras muito parecidas, como se só fosse possível representar casas, pessoas e objetos de uma única maneira.

Para mostrar que cada artista tem seu percurso criador, Paula preparou uma sequência didática com foco na representação de árvores. Apresentou quadros de artistas que traziam a vegetação como um elemento de destaque, de Piet Mondrian (1872-1944) a Tarsila do Amaral (1886-1973), passando por pintores e escultores gaúchos.

Para aprofundar o trabalho, Paula levou as crianças a um parque da cidade, mostrando que na natureza não havia árvores com apenas uma aparência. Estimulados pelas novas referências e por debates em grupo, os alunos produziram uma série de desenhos e colagens sobre o tema. Dessa vez, não precisaram copiar, pois já confiavam na própria criação. "A intenção foi demonstrar aos pequenos que eles sabiam desenhar", conta.
Disciplina Arte
Conteúdo Desenho
Ano

Alfabetização: como trabalhar linguagem e reflexão sobre o sistema juntos


Reescritas de Chapeuzinho Vermelho

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Roteiro didático


Reportagens



Entrevista


Plano de aula


Vídeo

A leitura de diferentes versões de uma mesma história é uma importante atividade para a formação de escritores e leitores competentes. Aqui você encontra uma proposta de trabalho baseada no clássico Chapeuzinho Vermelho.

Objetivos
- Desenvolver comportamentos leitores e escritores.
- Expandir os conhecimentos sobre a linguagem dos contos.
- Ampliar os conhecimentos sobre a escrita, avançando em suas hipóteses.
- Produzir um livro a partir da reescrita de um conto.

Conteúdos
- Leitura e reescrita de contos.
- Procedimentos de revisão.

Anos
1º e 2º.

Tempo estimado
Dois meses.

Material
Cartolina, lápis, cadernos e material para desenho (folhas, lápis de cor, canetas, tintas, entre outros).

Livros:
- O Almoço, Mario Vale, 8 págs., Formato Editorial.
- Chapeuzinho Amarelo, Chico Buarque, 36 págs., Ed. José Olympio.
- Chapeuzinhos Coloridos, José Roberto Torero e Marcus Aurelius Pimenta.Alfaguara
- Construindo um Sonho, Marcelo Xavier, 16 págs., Ed. RJH.
- Fita Verde no Cabelo, João Guimarães Rosa, 32 págs., Ed. Nova Fronteira.esgotado
- A Moça Tecelã, Marina Colasanti, 16 págs., Global Editora.
- O Ratinho, o Morango Vermelho Maduro e o Grande Urso Esfomeado, Audrey Wood e Don Wood, 32 págs., Ed. Brinque-Book, tel. (11) 3032-6436, 33,20 reais

Flexibilização
Para alunos com deficiência visual
É possível apresnetar as personagens desta história manuseando marionetes e recontá-la junto com os colegas. O reconto também pode ocorrer pelo uso de um gravador. Na reescrita podem fazer duplas com colegas que sejam seus escribas ou o professor. No trabalho com as ilustrações, pode ser utilizado o mesmo recurso do livro de Marcelo Xavier – fotografia das produções em massinha.

Desenvolvimento
1ª etapa
Faça um diagnóstico inicial pedindo que os alunos escrevam o conto Chapeuzinho Vermelho individualmente. Auxilie aqueles que ainda não escrevem alfabeticamente atuando como escriba, pois o objetivo é observar como produzem textos mesmo que ditando ao professor.

2ª etapa
Organize rodas de leitura com o objetivo de apresentar diferentes versões da história de Chapeuzinho Vermelho e ampliar o repertório da turma a respeito da linguagem utilizada por cada autor. É importante selecionar obras de boa qualidade, como Fita Verde no Cabelo, Chapeuzinho Amarelo e Chapeuzinhos Coloridos. Ao final de cada leitura, revejam e comparem as características das histórias e dos personagens. Incentive os alunos a fazerem suas colocações, deixe que explorem os livros e apreciem as ilustrações. E aproveite oportunidades de trabalhar aspectos relacionados ao vocabulário. É possível sugerir, por exemplo, a confecção de um cartaz com as palavras e expressões recém-descobertas - ele pode ser bastante útil, mais adiante, na etapa de produção de textos.

3ª etapa
Aprofunde a discussão sobre o que é uma versão. Conte que algumas delas são produzidas de forma intencional - para tornar determinada história mais engraçada, por exemplo - enquanto outras surgem, em função do costume de recontar narrativas de geração em geração. Em seguida, proponha aos alunos a elaboração de um roteiro sobre as principais características das versões de Chapeuzinho Vermelho. O objetivo é sistematizar os aspectos a serem observados e poder acessá-los com clareza e rapidez sempre que for necessário.


4ª etapa
Escolham juntos uma das versões para a reescrita coletiva. Nesse momento, atue como escriba e escreva a história na lousa, tal qual for ditada pela turma. Em seguida, faça uma primeira revisão coletiva, orientando os alunos caso tenham esquecido algum acontecimento ou dado importante. Para isso, vale deixar trechos em branco nos locais em que faltam informações a serem recordadas. Se for necessário, recorra ao texto original, lendo-o novamente para a turma. Garantida a escrita com o conteúdo essencial da história, façam uma segunda revisão, explorando aspectos linguísticos. Oriente a turma a incluir palavras e expressões que tornem o texto mais rico e interessante e que provoquem no leitor a sensação de fazer parte da história.

5ª etapa
Proponha uma segunda reescrita do conto escolhido, agora pelos próprios alunos e em duplas. A atividade deve incluir aqueles que ainda não escrevem alfabeticamente, basta que tenham como dupla colegas que já o fazem. Ambos devem discutir a organização do texto e a forma de elaborá-lo. O aluno que escreve alfabeticamente será o escriba, ou seja, terá a tarefa de transformar em texto escrito a história elaborada por ambos. Ao final da atividade, digite as produções para garantir uma melhor visualização do texto e dedique a aula seguinte à revisão com as duplas.

6ª etapa
Com os textos prontos, é hora de iniciar um trabalho voltado às ilustrações. Para tanto, apresente à turma livros ilustrados a partir de técnicas distintas, tais como: A Moça Tecelã; O Almoço; O Ratinho, o Morango Vermelho Maduro e o Grande Urso Esfomeado; Construindo um Sonho; e o próprio Chapeuzinhos Coloridos. Fale sobre técnicas como colagens de materiais, bordado e modelagem e proponha o uso de algumas delas a fim de que os alunos experimentem como colocá-las em prática. Escolham coletivamente a técnica que será empregada para ilustrar o conto reescrito e combinem as cenas que serão ilustradas.

Produto final
Livro produzido coletivamente, a partir de uma versão de Chapeuzinho Vermelho. Se houver condições materiais para a cópia de exemplares, é possível organizar uma tarde de lançamento e autógrafos na escola.

Avaliação
Uma boa estratégia é montar uma planilha para acompanhar os avanços nos comportamentos leitores de cada aluno com itens como: tem interesse espontâneo pela leitura? Consegue recontar uma história? Faz relação entre os contos que conhece? Para completar, elabore uma planilha de auto-avaliação a partir da qual os alunos possam repensar a trajetória do projeto e analisar, por exemplo, se reconhecem as características de um conto e se conseguem usar procedimentos de reescrita.

Alfabetização: como trabalhar linguagem e reflexão sobre o sistema juntos

Saiba como articular as práticas de leitura e de produção de texto à reflexão sobre a escrita durante projetos e sequências didáticas

Ao pesquisar sobre um animal, as crianças aprendem sobre ele e sabem o que escrever quando o professor pede que nomeiem as partes do seu corpo. Elas podem, assim, refletir sobre o sistema alfabético e definir que letras usar e em que ordem.

"O que Chapeuzinho Vermelho pergunta primeiro ao Lobo: que olhos grandes você tem ou que orelhas grandes você tem?", indaga a professora após apresentar o conto à turma do 1º ano. Resolver esse problema é um grande desafio para quem está no início da alfabetização. Afinal, responder com segurança exige voltar ao texto e buscar as palavras olhos e orelhas, que começam e terminam com as mesmas letras. Propostas como essa, que tem por objetivo levar à reflexão sobre o sistema de escrita durante a leitura e a produção de texto, ainda são raras nas nossas salas de aula.

A tarefa de pensar sobre o funcionamento da escrita tem ficado restrita às atividades permanentes, com listas e textos memorizados, como cantigas e parlendas. Nada contra elas - que podem e devem continuar na rotina. Mas por que não aproveitar os momentos em que as crianças estão lendo ou produzindo um texto sobre um animal na aula de Ciências, por exemplo, para também levá-las a pensar sobre os aspectos do sistema alfabético e as relações grafofônicas? "Combinar a reflexão sobre a escrita com as práticas sociais de leitura e produção de texto é muito mais efetivo", diz Beatriz Gouveia, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá, em São Paulo.

Uma boa proposta de alfabetização requer planejamento e pressupõe saber como os alunos escrevem, organizar a rotina em projetos, sequências e atividades permanentes e escolher bons materiais de leitura e estudá-los. Além disso, não podem faltar em sala as letras do alfabeto, a lista de nomes dos estudantes, livros e os textos da garotada. Assim, na hora de escrever, todos poderão se apoiar em palavras conhecidas ou verificar em fontes oficiais se as antecipações feitas estão corretas.

Veja um exemplo: os alunos leem a capa de um livro ilustrado com um elefante e cujo título é Animais. Ao ler, eles antecipam - com base apenas na imagem - que a obra se chama Elefantes. Para que se apoiem no texto, você pergunta qual a primeira letra da palavra elefantes. Alguém responde "E", volta ao texto para ver se está correto e se depara com o A. "É como um jogo: se a antecipação não é adequada para resolver o problema, é preciso procurar outras pistas", explica Diana Grunfeld, presidente da Rede Latino-Americana de Alfabetização, na Argentina.

À medida que avançam em suas hipóteses de leitura e escrita, os estudantes desenvolvem, com base no trabalho do professor, alternativas de verificação cada vez mais sofisticadas. Inicialmente, diferenciam as figuras dos textos. Depois, imaginam que só é possível ler algo com mais de três letras. Por fim, fazem análises qualitativas, verificando principalmente as letras iniciais e finais de cada palavra. A todo momento, devem estar tranquilos para escrever como sabem e cientes de que terão todo o ano para aprender.

Para que você possa ajudar ainda mais a turma nesse trajeto, nas páginas seguintes, mostramos na forma de história em quadrinhos seis atividades de reflexão sobre o sistema inseridas em situações de leitura e de produção de texto. Elas fazem parte da sequência didática A Diversidade dos Animais, elaborada pela equipe de Práticas de Linguagem da Divisão de Educação Primária de Buenos Aires, na Argentina. A intervenção do professor, como você verá, é essencial para que o aluno compreenda como se escreve.




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terça-feira, 5 de junho de 2012

Regras para brincadeiras com bola

Existe uma infinidade de atividades para se fazer com o objeto. O jogo ajuda os pequenos a desenvolver habilidades relacionadas ao movimento e à força. Aprenda aqui quatro tipos de brincadeiras divertidas para propor à turma da Educação Fundamental.

Queimada
Objetivo Os integrantes de cada uma das duas equipes devem tentar acertar a bola nos integrantes do time adversário.

Quantos jogam Dez ou mais

Material
Bola, giz ou corda.

Como jogar
É preciso delimitar o campo com uma corda ou desenhá-lo, com cerca de 8 metros de largura por 10 de comprimento, e uma linha que divide a quadra ao meio. As crianças são agrupadas em duas equipes e cada uma delas deve enviar um jogador para trás do campo adversário. Esse jogador é chamado de "morto voluntário", ele volta ao campo do seu time quando um de seus companheiros se tornar "morto".

Os jogadores devem permanecer nos limites do seu campo. A partida começa com a bola na posse de um dos times. Um jogador a lança tentando acertar alguém da equipe adversária. Se a bola atingir um jogador e cair no chão, ele é queimado e considerado "morto". Mas, se ele conseguir segurar a bola ou ela acertar em sua cabeça, ele continua "vivo".

Ao "morrer", o jogador deve ir para trás da linha de fundo do campo oposto e lançar a bola, com o objetivo de queimar alguém do time adversário. Se conseguir, ele se salva e volta ao seu campo.

O jogo acaba quando todos os integrantes de uma equipe estiverem "mortos" e o último a "morrer" tem o direito de realizar três arremessos para tentar se salvar e continuar jogando.